O presidente da subseção de Unaí da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Gustavo Valadares, pegou o meio jurídico de surpresa ao anunciar que não buscará a reeleição. Valadares, que era visto como um dos nomes mais fortes para a continuidade no cargo, optou por não participar do pleito, gerando grande repercussão entre os advogados da região.
Aos 33 anos, Valadares se destacou como o presidente mais jovem a assumir a subseção de Unaí e o segundo mais novo de todo o estado de Minas Gerais. Sua gestão foi marcada por uma defesa intransigente das prerrogativas da classe, conquistando o respeito e o apoio dos advogados, que o consideravam uma figura central no fortalecimento institucional da subseção. Durante seu mandato, Valadares devolveu à subseção de Unaí um lugar de destaque na comunidade jurídica e na sociedade local.
Entre as principais realizações da sua administração, está a revitalização das salas de apoio aos advogados, a construção de uma nova sala de apoio na Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior, e a modernização dos equipamentos disponíveis para os profissionais da advocacia. Outro projeto inovador foi a criação do escritório compartilhado, destinado aos advogados recém-formados, oferecendo estrutura para o início de suas carreiras.
Valadares também promoveu o resgate de eventos tradicionais, como o Baile do Rubi, que voltaram a figurar no calendário social da subseção e fortaleceram o espírito de união entre os advogados. Sua atuação à frente da OAB Unaí consolidou a subseção como uma instituição de relevância tanto para os profissionais do Direito quanto para a comunidade em geral.
A decisão de não disputar a reeleição, no entanto, foi recebida com surpresa. Com o nome consolidado como um dos principais líderes da advocacia local, Valadares era considerado por muitos como uma escolha natural para a continuidade do trabalho que vinha sendo realizado. Agora, o futuro da subseção ficará nas mãos de quem seguir adiante com as eleições, mas o legado de Valadares certamente deixará marcas importantes.
A escolha de não se candidatar novamente, apesar de inesperada, reflete o compromisso de Valadares com o fortalecimento da instituição, colocando os interesses da classe e da subseção acima de ambições pessoais.
