‘Coquetel’ para mau-olhado e mudas são a paixão de Cláudia em esquina – Comportamento

Cláudia trabalhou em floriculturas por mais de 20 anos até que decidiu transformar o ‘quintal’ em negócio

Caixotes com plantas chamam atenção no bairro de Cláudia. (Foto: Henrique Kawaminami)
Caixotes com plantas chamam atenção no bairro de Cláudia. (Foto: Henrique Kawaminami)

Na esquina da Avenida Orlando Darós com a Travessa Unaí, os caixotes cheios de plantas de Cláudia Maria Medina Maldonado chamam a atenção no bairro Maria Aparecida Pedrossian. De domingo a domingo, algumas flores, mudas e até um “coquetel” contra o mau-olhado são colocados na calçada, guardando uma história que ultrapassa 20 anos de paixão.

Assim como sua família, Cláudia mora por ali há anos e decidiu transformar seu “quintal” em negócio próprio. Mas esse movimento só ocorreu após muito tempo acumulando conhecimento e se envolvendo com as plantas.

Hoje, Claudia tem 51 anos e aos 15 trabalhou pela primeira vez em uma floricultura. Por ali, ficou durante seis meses e, depois, seguiu prestando serviços na área durante as principais datas do ano no ramo: Dia das Mães, dos Namorados e da Mulher.

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Sempre ia e voltava para as floriculturas até que trabalhei em outros lugares, fiquei viúva, casei de novo e tive outros filhos. Quando minha filha de 25 anos era bebê, eu prestei serviço em uma floricultura próxima à Avenida Ceará e a proprietária gostou de mim”, descreve.

Convidada a trabalhar permanentemente ali, Cláudia aceitou e permaneceu na rotina durante 20 anos. “Trabalhei com o casal de proprietários, com uma filha e depois com um filho. No fim das contas, acabei trabalhando com todos da família”.

Conforme o tempo passou, a florista se cansou do ritmo intenso e decidiu que era o momento de se desvincular. Saiu do comércio e, pensando em como ficaria seu futuro, resolveu usar todo o gosto que tem pelas plantas unido ao conhecimento para focar no negócio próprio.

“Meu trabalho durante os 20 anos me deu toda a base que tenho. Hoje, a gente aprende bastante procurando na internet, mas não é tudo”, diz.

Novo objetivo é encontrar um espaço para ampliar as vendas. (Foto: Henrique Kawaminami)
Novo objetivo é encontrar um espaço para ampliar as vendas. (Foto: Henrique Kawaminami)

Inicialmente, a ideia era trabalhar com poucas coisas para manter um ritmo tranquilo no Pedrossian. Por isso, Cláudia começou vendendo apenas terra adubada, alguns itens e poucas mudas.

Agora, o cenário já é diferente com uma boa variedade, incluindo ervas para chás e temperos. “Acho que no bairro essa demanda é bastante forte. Flores não rendem muito aqui até pelo calor e as ervas têm estado muito em alta. Então, eu trabalho principalmente com isso”.

Além do que citou, o carro-chefe da floricultura é o coquetel contra mau-olhado: uma união de espada de São Jorge, comigo ninguém pode, arruda, alecrim e guiné.

“Agora eu posso dizer que tenho gratidão por tudo o que passei e aprendi. Eu gosto muito das plantas, de cuidar, de conversar sobre e são elas que pagam minhas contas. Então tenho muita gratidão mesmo”.

Para quem se interessar, o espaço de Cláudia fica localizado na Avenida Orlando Darós, 495, no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian. O atendimento é feito durante todos os dias, das 8h às 18h.

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